Algumas Técnicas psiqueativas da RP

 

Técnicas secundarias:

 

 

  • Pilares disciplinares X Importâncias de se viver;
  • Fisico, psicológico e espiritual X Confluência em harmonia com o bem viver;
  • Ascendente X Transcendente;
  • Técnica psicológica imediata; Sofrimento natural x sofrimento provocado;
  • Afetividade positiva X Afetividade negativa;
  • Emoção x Razão;
  • Emocional racional X Racional emocional
  • Estado Psicológico x Estado de Espirito;
  • Sofrimento para melhor x Sofrimento para pior;
  • Vontades e desejos x Núcleo de Necessidades;
  • Sentidos x Campo de percepção;
  • Amor próprio x Auto confluência;
  • Tolerância x Paciência;
  • Sobreviver x Viver x Vivenciar;
  • Oportunidade x Possibilidades;
  • Negatividade ativa x Positividade ativa;
  • Manipulação das emoções x Controle das emoções;
  • Eu autossuficiente x Eu autocoodependente;
  • Acordar x Despertar;
  • Experienciar x Experimentar;
  • Posso de poder x Posso de dever;
  • Gasto de tempo x Perda de tempo;
  • Falha X erro.
  • Sensibilização dos sentidos X Alto poder de Sensação;

 

 

Tais técnicas oferecem ao paciente capacidade de desenvolver maior poder de reflexão durante frente aos adversos do seu cotidiano, afim que o mesmo possa desenvolver auto confluência, e alcançar gradativamente as seguintes resoluções:

•    Compreender como manipular e diminuir intensificação das emoções negativas, quando advindas de forma intrínseca por meio de pensamentos involuntários; 

•    Compreender como manipular a intensificação das sensações ou emoções negativas, quando advindas de forma extrínseca por parte do mundo externo; 

•    Desenvolver compreensão sobre a importância dos pilares pessoais, afim de estabelecer em si a constituição de amor-próprio e autoproteção; 

•    Compreender como desenvolver e utilizar o filtro psicológico para um alto poder de sensação; 

•    Desenvolver auto confluência em não se deixar influenciar pelas instigações negativas camufladas e de conivência com o meio cotidiano; 

•    Desenvolver a pratica do acordar em forma de despertar; 

•    Desenvolver melhor experiência de não se envolver de qualquer forma com o novo, mas sim por meio da compreensão; 

•    Compreender como se decidir entre o posso de poder, e o posso de dever; 

•    Desenvolver campos perceptivos do sensor de alerta para não se envolver em conflitos desnecessários. Técnica de referência: sou um espelho; 

•    Compreender como criar alternativas frente a uma ou mais dúvidas por meio do encontro de sentido; 

•    Compreender com o vivenciar de uma nova experiência, pode se tornar ponto de referência para comparações quanto as similares futuras; 

•    Compreender como desenvolver conversações confluentes para possíveis relações afetivas intimas em constituição saudável;

•    Compreender como não absorver emoções indevidas, oferecidas pelo descontrole emocional alheio;

•    Desenvolver ativação de sensores positivos anulando cada vez mais os negativos que buscam se instaurar no estado de espirito;

•    Compreender sobre qual a diferença entre sobreviver, viver e vivenciar a vida;

•    Desenvolver estratégias de confluência com o externo até mesmo quando o externo age de forma negativa;

•    Compreender como desenvolver tolerância e paciência usando as adversidades externas em favor de persistência e resistência;

•    Desconstituir sentimentos de passado negativo com os codependentes, para efetivar novas relações afetivas positivas de autossuficientes;

 

AIV, sensações e emoções que afeta  despercebidamente dependentes de substancias psicoativas

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Avisos
   Pessoas que desenvolvem dependência por algum tipo de substancia psicoativa, ao passar pelo período abstêmio, tendem a sofrer intensificações psíquicas, as quais causam desconforto emocional. Ou seja, muitos dependentes em ocasiões que se encontravam em absoluto silencio e, isolados relataram que lhes vinham pensamentos trazendo lembrança do uso da substancia qual é dependente. Nesse sentido, relataram ainda que, só o fato de pensar sobre a mesma, isso já lhes causava ansiedade e, euforia. Nesse caso, a RP compreende tais sintomas de pensamento involuntário quando ocorrem, soam como uma espécie de aviso sobre algo que não está bem no estado de espirito. Outro fato importante a ser salientado, é que a grande maioria dos acolhidos relataram que quando ocorria esse tipo pensamento involuntário, a opção era sempre sair para dar uma volta sobre as redondezas de onde residia. Ou seja, na compreensão da RP, os mesmos acabavam saído de casa sem necessidade. Para tanto, que estas relatam que sempre se deparavam com a segunda intensificação, que é compreendida pela RP como sendo a, sensação de instigação.
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   A instigação ao contrário do aviso que é emocional, é compreendida pela RP como de aspecto sensetivo, pois é de possível captação sensitiva. Ou seja, é algo possível dos sentidos captar como; ver, ouvir, tocar, sentir o cheiro e salivar. Deste modo, para um dependente de substancias psicoativas, a instigação muito mais ocorre pelo seu ouvir, ver ou pelo que sente o cheiro relacionado a droga de sua preferência. Ou seja, muitos dependentes de crack já relataram que se sentiram instigados ao ver pequenos farelos da barra de doce de leite sobre a mesa. Outros dependentes de cocaína relataram que se sentiram instigados ao ver saquinhos de sal amoníaco na prateleira de mercado. Para quem não tem uma dependência de alguma su se torna complexo compreender como esses situações afetam profundamente o emocional de um dependente. Pois quando os mesmos passam pelo processo de aviso, instigação tão logo a vontade faz o terceiro e último movimento que pode se transforma em uma frenética fissura. 
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   Quando ocorre a vontade, é por que o dependente não percebeu o aviso e nem a instigação. Ou seja, já se encontra em um processo intensificado que antecede o uso. A partir da vontade, o mesmo buscará planejar alternativas de fazer uso, o justificando no próprio imaginário. Como por exemplo um dependente de cigarro em abstinencia: o mesmo dirá para si mesmo: "vou fumar só um cigarro". Se for de alcool, vai ser só um copo. Ser for de maconha vai ser só uma tragada. Se for de cocaína vai ser só um raio. Ser for de crack, vai ser só uma pedra. Mentirá para si mesmo que fará apenas uso por um pouquinho, ou será a ultima vez. Todos esses aspectos de compreensão foram coletados por meio dos diversos relatos dos pacientes enquanto acolhidos. Deste modo o AIV se constituiu como melhor compreensão sobre o movimento que um dependente faz que antecede o uso depois de um longo período abstêmio.
   
   Nesse sentido a RP consegue fazer sua propria compreensão sobre como uma pessoa com dependdencia não tem a mínima compreensão de contra o que está lutando. No aspecto de compreensão da ciência, é evidente que para tratar de uma doença, primeiro é preciso compreender a doença. No caso de um dependente, o mesmo apenas sabe que tema dependdencia, porém não compreende como combate-la de forma adequada, ou nem mesmo quais são os métodos que precisam ser usados para manter sua doença estável, a qual não venha a oferecer risco de comprometer e anular sua sobriedade.